Ciranda de notícias -Fraude bilionária no INSS domina Brasília e mais
- Vilmar Bueno, o ESPETO

- 30 de abr.
- 3 min de leitura

Nacional
Escândalo de fraudes abala governo Lula. As recentes investigações da Polícia Federal e Controladoria-Geral da União apontam desvios de até R$ 6,3 bilhões de aposentadorias e pensões no INSS, provocando embates políticos e cobranças por punições severas aos responsáveis.
Lewandowski promete rigor contra fraudadores do INSS: Ministro da Justiça garantiu "ir às últimas consequências" para prender todos os envolvidos no esquema de descontos ilegais e classificou os crimes como hediondos, atingindo a população mais vulnerável.
Lupi sob pressão por demissão da cúpula do INSS: Ministro da Previdência disse que a indicação de Alessandro Stefanutto, ex-presidente afastado do INSS, foi baseada em intuição e assumiu a responsabilidade pelas escolhas. Admitiu demora no combate às fraudes, mas defendeu exonerações e punições imediatas.
Investigação teve início sob gestão do atual governo: Lupi afirma que auditorias para coibir o esquema surgiram a partir de ações do próprio governo Lula, apesar das denúncias de que agiu com lentidão frente às evidências. .
INSS pode deixar de ser intermediário em descontos: O ministro defendeu o fim do desconto automático de mensalidades por meio do INSS e propôs novas formas de cobrança direta para sindicatos e associações.
A crise das fraudes no INSS expôs fragilidades do sistema público e pressionou o governo por respostas claras e punição exemplar. O impacto bilionário no orçamento e o envolvimento de servidores abalaram a confiança nas instituições. O desfecho do caso será decisivo para o futuro da Previdência Social e para a credibilidade do governo frente à sociedade e ao mercado.
Congressistas debatem saída para impasse político. A discussão sobre a revisão das penas dos condenados do 8 de Janeiro domina a agenda do Senado, com Davi Alcolumbre estudando um projeto que busca reduzir as sentenças sem beneficiar líderes dos ataques.
Alcolumbre avalia proposta que reduz penas aos réus: O presidente do Senado estuda um texto do senador Alessandro Vieira para diminuir as penas aplicadas pelo STF, diferenciando executores de líderes e financiadores dos atos de 8 de Janeiro. .
Acordo entre Congresso e STF prevê novo tipo penal: Uma negociação em andamento pode levar à criação de uma nova tipificação para atos cometidos “sob influência de multidão”, com penas mais baixas e aplicação retroativa para quem não teve papel de liderança.
Oposição critica acordo e cobra independência dos Poderes: Senadores da oposição afirmam que qualquer proposta de redução de pena ou anistia deve ser exclusiva prerrogativa do Congresso, sem ingerência do STF.
PF conclui que atentado com bomba foi ato isolado por extremismo político: As investigações sobre a explosão na Praça dos Três Poderes confirmam que Francisco Wanderley Luiz agiu sozinho, sem apoio ou financiamento externo, motivado por extremismo político.
O debate no Senado sobre a redução das penas dos condenados do 8 de Janeiro acirra a polarização política e põe em evidência o papel do Congresso frente ao STF. As mudanças discutidas impactam centenas de envolvidos, podendo alterar significativamente o cumprimento das sentenças. O tema ganha ainda mais urgência após as conclusões da PF sobre novas ameaças à estabilidade institucional, indicando a necessidade de respostas legais claras e equilibradas para garantir ordem e segurança jurídica no país.
Mundo
Tarifas de Trump derrubam bolsas e dólar. Em 100 dias de governo, a política protecionista provocou queda de até 11% nas bolsas dos EUA e 7% de desvalorização do dólar, alimentando receio de recessão e fuga de capitais. Analistas destacam impacto negativo nas empresas e aumentos de custos em setores industriais e de consumo.
Bolsas dos EUA têm pior início em décadas. O S&P 500 recua quase 8% desde janeiro, marcando o pior começo de mandato presidencial em 50 anos, enquanto volatilidade força investidores a buscarem ativos defensivos como ouro.
Dólar tem forte queda e Ibovespa sobe. O dólar caiu pelo oitavo pregão seguido e fechou a R$ 5,63, enquanto o Ibovespa alcançou a sétima alta consecutiva com entrada de capital estrangeiro, impulsionada pela busca global por mercados menos expostos ao risco dos EUA.
Trump recua em tarifas sobre automóveis. O governo americano concedeu alívio parcial para montadoras ao retirar taxas acumulativas, após pressão de empresas do setor, mas mantém tarifa de 25% sobre veículos importados e custos ainda elevados para consumidores.
Amazon e Casa Branca trocam acusações públicas. A Amazon foi criticada por suposto plano de exibir o impacto das tarifas aos consumidores, recuou da ideia e chamou a reação do governo de exagerada, enquanto a Casa Branca classificou a empresa de "hostil".
Guerra tarifária desanima mercado de bitcoin. Apesar das promessas pró-cripto do governo Trump, o bitcoin sofre volatilidade e não chega aos patamares previstos por analistas, já que incertezas e fuga de risco dominam o cenário.
Bolsas da Europa sobem enquanto monitoram tarifas dos EUA. Os principais índices europeus avançam impulsionados por balanços positivos de empresas, apesar da instabilidade vinda das políticas comerciais americanas.






