top of page

Ciranda de Notícias

  • Foto do escritor: Vilmar Bueno, o ESPETO
    Vilmar Bueno, o ESPETO
  • 6 de mai.
  • 4 min de leitura

Fraude bilionária do INSS escancara falhas de controle e abala governo

Prejuízo histórico expõe aposentados vulneráveis. 


ree

Um golpe estimado em R$ 6,3 bilhões foi desvendado pela Polícia Federal, causando impacto direto nos beneficiários do INSS e pressão sobre a administração federal. O esquema fraudulento envolveu descontos indevidos de associações e sindicatos, atingindo em sua maioria aposentados da zona rural, e gerou troca de comando no Ministério da Previdência.

 

Ministro do STF classifica fraude como “extremamente covarde”: Gilmar Mendes defendeu a necessidade de novas barreiras para proteção dos aposentados, após investigação identificar 67% das vítimas na zona rural. O escândalo resultou na demissão do ministro Carlos Lupi e pedidos de afastamento do novo titular da pasta, Wolney Queiroz, sob acusação de omissão diante de alertas prévios de irregularidades.


INSS abre investigação contra entidades e suspende descontos suspeitos: O órgão instaurou processos administrativos contra 13 entidades, com prazo de 180 dias para apuração. Segundo a CGU, grande parte das entidades sequer tinha estrutura para prestar os serviços oferecidos e não tinha autorização das vítimas para efetuar descontos.


Fraude facilitada por flexibilização de regras e lobby de associações: Investigação aponta que a revalidação anual dos descontos foi adiada por medidas assinadas inclusive pelo atual ministro Wolney Queiroz, atendendo pedidos das próprias entidades suspeitas. A obrigatoriedade de comprovação das autorizações foi extinta pelo Congresso em 2022, abrindo brecha para práticas irregulares.


Pressão política gera CPI mista para apurar fraudes no Congresso: A oposição reuniu 211 assinaturas, impulsionando a criação da CPMI do INSS. O objetivo é investigar a fundo as falhas no controle dos descontos e a responsabilidade de servidores e entidades envolvidas.


A fraude no INSS evidencia as falhas graves nos mecanismos de fiscalização e gestão da Previdência, atingindo milhões de cidadãos. Escândalos de corrupção e omissão política levam a uma crise institucional, exigindo respostas rápidas do governo e do Congresso. O impacto econômico e social reforça a necessidade de reformas e maior controle sobre o sistema.


ree

Lula troca ministério, fraude bilionária do INSS abala governo e mais destaques do dia


Mudança no ministério reforça crise interna. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu Cida Gonçalves e nomeou Márcia Lopes como nova ministra das Mulheres, marcando a 12ª mudança na Esplanada desde o início do mandato. O ajuste expõe o esforço de Lula para recuperar apoio junto ao eleitorado feminino, diante de queda de popularidade e pressão interna por resultados mais expressivos.

 

Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social e histórica do PT, assume com a missão de ampliar a visibilidade da pasta: A nomeação oficial foi publicada no Diário Oficial da União e ocorre em um contexto de avaliação negativa do governo entre mulheres.


Acusações de assédio moral e ambiente tóxico pesaram na decisão: Funcionárias denunciaram más condições de trabalho ao longo do mandato de Cida Gonçalves, o que influenciou Lula a buscar uma figura mais consolidada para a área social.


Ajuste ministerial ocorre logo após mudanças na Previdência devido a escândalo no INSS: Carlos Lupi deixou o governo na última semana, após denúncias de fraudes bilionárias, destacando o clima de instabilidade política no alto escalão.


Troca mantém o comando do PT em pastas estratégicas e reforça núcleo político do governo: Lula busca rearticulação da base e recuperação da confiança junto ao seu eleitorado tradicional, especialmente em áreas sociais e sensíveis.


As recentes mudanças no ministério revelam um momento de ajuste político para o governo. A estratégia busca agradar a base do PT e recuperar indicadores negativos, principalmente entre mulheres e beneficiários de políticas sociais. O cenário segue de incerteza, exigindo novas respostas para conter o desgaste político e econômico observado neste ano.


Mais notícias


Governo retira urgência de isenção no IR. O governo federal decidiu tirar a urgência do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, adiando a votação para o segundo semestre e destravando outras pautas no Congresso.


Câmara instala comissão sobre isenção do IR. Começa nesta terça a análise do projeto, liderada por Arthur Lira, que propõe compensar o benefício fiscal à base de taxação sobre rendas altas, enquanto novas fontes de compensação estão sob debate.


Deputados estudam ampliar número de cadeiras. Adiada a urgência do projeto que pode aumentar de 513 para 527 deputados, para evitar perda de vagas em estados que perderam população e seguir determinação do STF.


Câmara avalia cortar gastos para ampliar vagas. Deputados buscam formas de compensar o impacto financeiro do aumento de congressistas, discutindo internamente alternativas de contenção de despesas.


Projeto prevê atualização automática de deputados. Proposta de Dani Cunha define que o número de deputados será reavaliado a cada 4 anos, com base no censo, sem redução de bancadas estaduais.


Motta defende taxar bancos para compensar IR. Presidente da Câmara diz que ampliar a faixa de isenção só será possível com aumento de impostos sobre bancos e empresas, para evitar prejuízo à economia.


Senado analisa textos para reduzir penas do 8/1. Discussões internas buscam amenizar penas dos condenados sem gerar anistia ampla, enquanto projetos na Câmara também pedem readequação.


Presidente da Câmara aponta exagero em penas do 8/1. Hugo Motta afirma haver consenso no Congresso e Judiciário sobre excesso nas sentenças e afirma que um projeto pode trazer readequação.

© Copyright 2017-2025 | Blog do Espeto | Todos os direitos reservados. Desenvolvido por

bottom of page