Ciranda de Notícias
- Vilmar Bueno, o ESPETO

- 26 de mai.
- 3 min de leitura

INSS devolve descontos, alta do IOF pressiona governo e mais destaques do dia
Devolução de descontos do INSS marca semana. A restituição de valores descontados indevidamente de aposentados e pensionistas começa nesta segunda-feira (26), junto com a segunda parcela do 13º salário, movimentando bilhões na economia.
INSS devolve descontos indevidos de abril e paga segunda parcela do 13º salário: Cerca de R$ 292 milhões serão reembolsados automaticamente, atingindo milhões de beneficiários até o dia 6 de junho. O pagamento acontece conforme o calendário da folha de maio, sem necessidade de ação por parte do aposentado.
Impacto bilionário estimado pelo governo: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, calcula que as devoluções podem chegar a R$ 2 bilhões, reflexo do escândalo de descontos não autorizados apurados pela Polícia Federal e CGU.
Fraudes e interferência política na diretoria do INSS geram crise: A substituição de técnicos por indicados políticos no órgão, especialmente pelo centrão, agravou o cenário de fraudes. Investigações levam à discussão de uma CPI no Congresso.
Correios passam a atender devolução presencialmente: Agências em todo o país vão facilitar o acesso para beneficiários que preferem atendimento presencial na solicitação de devolução dos descontos indevidos.
A devolução dos descontos indevidos e o pagamento antecipado do 13º do INSS colocam em destaque a necessidade de mais fiscalização sobre recursos públicos. O caso reforça a importância de controle e transparência nas relações entre a administração e entidades associativas. O movimento também demonstra impacto relevante na economia brasileira, com alívio financeiro para milhões de aposentados e seus familiares.
Aumento do IOF gera insegurança e reação. O novo decreto do governo Lula, que elevou alíquotas do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), já enfrenta forte resistência política no Congresso e questionamentos de especialistas, sinalizando ampla insegurança jurídica e impactos no ambiente econômico brasileiro.
Oposição lidera ofensiva para barrar alta do IOF: Parlamentares entraram com projetos para cancelar o decreto, apontando que o governo extrapolou o poder regulatório do imposto ao usá-lo como solução arrecadatória de curto prazo. O mercado avalia que as mudanças prejudicam investimentos e a credibilidade da política econômica.
Especialistas já preparam ações contra o aumento: Advogados e tributaristas destacam risco de judicialização, alegando desvio de finalidade ao elevar o IOF para fins arrecadatórios, e não regulatórios. Empresas e investidores alegam quebra de previsibilidade e insegurança jurídica.
Governo recua parcialmente, mas debate persiste: Após repercussão negativa e agravamento da volatilidade no mercado, a equipe econômica voltou atrás em parte das medidas, mas manteve aumentos em áreas sensíveis. O setor financeiro viu essa hesitação como demonstração de falta de planejamento e reforço do uso de imposto para cobrir déficits, exigindo compensações e novo contingenciamento de gastos.
Manutenção do arcabouço fiscal está nas mãos do Congresso: O ministro Fernando Haddad admitiu que a responsabilidade pelo equilíbrio fiscal e aprovação de medidas agora depende do Congresso. A fragilidade do Executivo na implementação de políticas contribui para incertezas institucionais e econômicas.
A tentativa do governo Lula de elevar o IOF foi rapidamente contestada e seu alcance reduzido, mas o episódio impactou negativamente o ambiente de negócios e minou a confiança dos investidores. O uso arrecadatório de um imposto regulatório, somado à insegurança jurídica e às reações do Congresso, expõem problemas na condução da política econômica e nas relações institucionais. Este cenário aumenta a pressão por reformas estruturais e maior previsibilidade fiscal no país.
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