Presidente Gilmar Pollum vota contra criação de cargos comissionados
- Vilmar Bueno, o ESPETO

- 15 de ago.
- 2 min de leitura

São Bento do Sul
Na sessão desta quinta-feira (14), a Câmara de Vereadores de São Bento do Sul rejeitou, em segunda discussão, o Projeto de Lei nº 094/2025, que previa criar o Departamento de Infraestrutura de Pavilhões, Parques e Patrimônio Público Municipal. A proposta incluía a criação de um cargo de diretor e o aumento de vagas para assessor II e gerente de serviços operacionais, todos em comissão.
O novo departamento teria como função a gestão de praças, parques, pavilhões e outros bens públicos, incluindo o imóvel conhecido como Promosul, recentemente incorporado ao patrimônio municipal. O Executivo defendia que a medida permitiria melhorar a administração desses espaços e liberar o Departamento de Compras e Licitações para focar exclusivamente nas aquisições e processos licitatórios.
Com a ausência de um vereador, a votação terminou empatada em 4 votos favoráveis e 4 contrários. Coube ao presidente da Câmara, vereador Gilmar Pollum, o voto de desempate. Ele optou por votar contra, o que resultou na rejeição da proposta. Além do voto da vereadora Zuleica Voltolini, o posicionamento contou com o apoio da Mesa Diretora, composta pela vice-presidente Cátia Friedrich, pelo primeiro-secretário Diego Niespodzinski e pelo segundo-secretário Rodrigo Vargas, que também votaram contra.
Em sua fala de justificativa, Gilmar citou o artigo 67, inciso 1, do Regimento Interno, que prevê o voto de desempate pelo presidente, e ressaltou a importância da Promosul para o município, destacando que o espaço precisa ser preservado e mantido. Contudo, defendeu que isso pode ser feito de forma menos onerosa, até que uma empresa terceirizada assuma a gestão.
O presidente sugeriu alternativas como a criação de funções gratificadas para servidores efetivos, o que, segundo ele, privilegiaria o quadro de carreira sem onerar excessivamente os cofres públicos. Gilmar afirmou que existem bons profissionais no serviço municipal que poderiam atuar na Promosul, evitando a necessidade de novos cargos comissionados.
Ele também citou que serviços de manutenção, como roçadas e trabalhos elétricos, já são executados por empresas contratadas pela Prefeitura, o que reforça a possibilidade de manter o funcionamento do espaço com a estrutura existente. “Neste momento, voto de forma contrária à criação de cargos. Posteriormente, após uma licitação ou terceirização, podemos avaliar novamente a necessidade de contratações. Agora, o valor é muito alto e temos alternativas mais econômicas”, declarou.






