Ciranda Política
- Vilmar Bueno, o ESPETO
- há 1 minuto
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Disputa para o senado em SC
Os institutos também chegam a resultados diversos na disputa pelo Senado – com duas opções de escolha para cada eleitor. A mais recente pesquisa da Neokemp trouxe a deputada federal Caroline de Toni (PL) pela primeira vez à frente, com 46,6% na soma das intenções de primeiro e de segundo voto, à frente de Carlos Bolsonaro e Esperidião Amin (PP).
Amin na frente
Por sua vez, o Futura apresenta Amin na liderança da corrida pelo Senado, com boa vantagem sobre Carlos Bolsonaro e Caroline de Toni – ambos em empate técnico. No cenário sem a presença da deputada federal, Amin amplia a vantagem e Carlos consolida o segundo lugar.
A pesquisa Futura/Apex entrevistou 844 eleitores catarinenses com 16 anos ou mais entre os dias 14 e 19 de novembro de 2025, apresentando uma margem de erro de 3,4 pontos percentuais (p.p.) com um índice de confiança de 95%.
Disputa para o governo do estado
A pesquisa Futura é realizada em parceria com a Apex Partners e apresenta números diferentes do mais recente levantamento da Neokemp Pesquisas, com maior vantagem para Jorginho Mello na disputa pelo governo do Estado em cenário com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), o ex-deputado federal Décio Lima (PT) e o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo).
No Futura, Jorginho alcança 47,2% nesse cenário, 10,5 pontos percentuais acima da soma dos adversários. No Neokemp, o cenário com o prefeito joinvilense, o governador alcança 39,5%, um pouco menos do que a soma dos adversários, que foi de 41,1%. Ou seja, o Futura apresenta um cenário claro de vitória em primeiro turno de Jorginho.
Confira os números:
24 anos de prisão
Ex-Secretário de Finanças é condenado a mais de 24 anos de prisão por desvio milionário e lavagem de dinheiro em Rio Negrinho e réu continua preso desde 2023. Em outubro de 2023, Dimas Kocan foi alvo da Operação Intraneus, que investigou crimes de peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro cometidos pelo então servidor público. Agora, em 2025, as duas sentenças condenatórias em ações penais ajuizadas pelo Ministério Público contra ele transitaram em julgado e ele não tem mais direito a recurso.
27 anos de prisão
Quem também segue onde está é o próprio Jair Bolsonaro, detido na Superintendência da Polícia Federal. Ele começou na terça-feira o cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses na própria PF. Seu ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi levado para o 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, conhecido como Papudinha, onde vai cumprir pena. O outro condenado, o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), fugiu para os Estados Unidos. O ministro Alexandre de Moraes notificou a Câmara para que ele perca o mandato. (Metrópoles)
Oficiais do exército condenados
Generais e Bolsonaro começam a cumprir pena por tentarem golpe. Pela primeira vez na história brasileira, oficiais generais foram condenados, presos e começaram a cumprir suas penas em regime fechado por tentarem um golpe de estado. Os generais do Exército Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL), foram presos pela Polícia Federal e pelo Exército após o STF declarar o trânsito em julgado das condenações na trama golpista. Ambos foram levados para o Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília. Heleno, ex-chefe do GSI, foi condenado a 21 anos de prisão. Paulo Sérgio, ex-ministro da Defesa, recebeu pena de 19 anos.
O CMP foi indicado para receber os dois porque, segundo o Estatuto dos Militares, condenados da ativa ou da reserva podem cumprir pena em instalações militares. Pelo mesmo motivo, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier vai cumprir pena na Estação de Rádio da Marinha (ERMB), em Santa Maria, a 26 km de Brasília. Já o general Walter Braga Netto, também ex-ministro e companheiro de chapa de Bolsonaro em 2022, continuará na Primeira Divisão do Exército, na Vila Militar do Rio de Janeiro, onde já estava preso preventivamente. (g1)
Os próximos passos...
Os advogados de Bolsonaro ficaram indignados com a decisão da Primeira Turma do Supremo de decretar o trânsito em julgado do processo por tentativa de golpe, conta Mônica Bergamo. Segundo Celso Vilardi, ainda havia prazo para a apresentação de embargos infringentes, embora a jurisprudência do STF encare esse recurso como meramente protelatório. Ele pretende recorrer. (Folha)
Para os militares condenados, a terça-feira não foi o ponto final. Bolsonaro (que é capitão do Exército), Braga Netto, Heleno, Nogueira e Garnier vão responder a um processo no Superior Tribunal Militar (STM) que pode lhes cassar as patentes e benefícios. Segundo Malu Gaspar, o julgamento só deve acontecer no ano que vem, mas a tendência na corte é contrária aos réus. (Globo)
Flávia Tavares: “A classe política já começou a se mover para substituir Bolsonaro como protagonista. Estava desejosa por esse momento. A direita tradicional tenta reorganizar seu projeto, agora que pode reassumir seu discurso; o Centrão busca um nome mais previsível; e a centro-direita democrática discute seu papel num pós-bolsonarismo ainda turbulento, mas inevitável”. Confira no Cá Entre Nós. (Meio)
Krelling cidadão honorário de Garuva
Desde o início desta semana, o deputado estadual do MDB, Fernando Krelling, vice-presidente da Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina) , é cidadão garuvense. O joinvilense recebeu a outorga de Cidadão Honorário de Garuva, na segunda-feira, 24, em sessão especial da Câmara de Vereadores da cidade. O título foi proposto pelo presidente da Casa, Reginaldo Mews Rosa (PL) que justificou destacando o importante trabalho que Fernando Krelling presta para o desenvolvimento de Garuva e toda a região. “Krelling é um cidadão que ao longo de sua vida tem demonstrado compromisso inabalável com o desenvolvimento e bem-estar de nossa comunidade, sempre valorizou o serviço público e o engajamento comunitário”, diz o vereador.



