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Ciranda de Notícias: Trump mira acordo de paz na Ucrânia, dólar dispara, disputa comercial Brasil-EUA e mais

  • Foto do escritor: Vilmar Bueno, o ESPETO
    Vilmar Bueno, o ESPETO
  • 19 de ago.
  • 9 min de leitura

Brasil/Mundo

Movimentação inédita em Washington. Donald Trump intensifica negociações com líderes europeus, Zelensky e Putin para abrir caminho a um acordo sobre a guerra na Ucrânia, apostando em uma solução trilateral.

  • Trump anuncia tratativas diretas com Putin e Zelensky: Durante cúpula na Casa Branca, o presidente dos EUA revelou ter conectado Putin por telefone para planejar uma reunião trilateral, envolvendo também garantias de segurança à Ucrânia prometidas por países europeus e americanos. link de acesso.

  • Líderes europeus fazem pressão por proteção à Ucrânia: Representantes de França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Holanda, Comissão Europeia e Finlândia defenderam garantias robustas para Kiev, analisando propostas e riscos de ceder territórios ocupados à Rússia. link de acesso.

  • Discussão gira em torno de cessar-fogo e trocas territoriais: Trump e Putin alinham discursos sobre possibilitar trocas de território como parte das negociações, mas Zelensky refuta concessões e pede apoio contínuo. link de acesso.

  • Tensão sobre futuro militar e envolvimento da OTAN: Trump defende participação direta dos EUA na segurança ucraniana, incluindo possível envolvimento da OTAN, reação que gera alerta entre parceiros europeus sobre sustentabilidade e compromisso de longo prazo. link de acesso.

A condução de Trump marca um novo momento nas negociações europeias e internacionais. A eventual reunião trilateral pode definir o desfecho para o conflito, mas ainda depende de avanços sensíveis sobre segurança e integridade territorial da Ucrânia. O envolvimento direto dos EUA e de aliados europeus indica que o curso da guerra passará por decisões estratégicas nos próximos dias.

Dólar dispara e Ibovespa se recupera: Mercado sinaliza cautela

(Imagem: jovempan.com.br)

Dólar supera R$ 5,43 e Ibovespa avança. O mercado brasileiro iniciou a semana com o dólar em forte alta e o Ibovespa interrompendo uma sequência de perdas, em meio à cautela dos investidores diante do cenário externo e das expectativas de política monetária nos EUA.

  • Dólar fecha em alta de 0,67%, cotado a R$ 5,43; Ibovespa sobe 0,72% após sequência negativa: O aumento da moeda americana reflete preocupação com o cenário internacional, negociações entre EUA e Ucrânia, e a espera por sinalizações do Federal Reserve. O Ibovespa retomou os 137 mil pontos, com destaque para ações de bancos e Petrobras. link de acesso.

  • Expectativa de inflação abaixo de 5% pela primeira vez em 8 meses: Boletim Focus divulgado pelo Banco Central traz projeção de IPCA em 4,95% para 2025, favorecendo o cenário para eventuais cortes de juros. link de acesso.

  • Bancos e Petrobras puxam Ibovespa; setor acumula alta de até 69% em 2025: Ganhos expressivos em ações de grandes bancos e Petrobras contribuíram para a recuperação do índice, enquanto juros persistentemente altos seguem como principal desafio para o crédito e o consumo. link de acesso.

  • Mercado imobiliário estável, mas alta dos juros limita vendas: O setor registrou queda no estoque de imóveis e crescimento nas vendas do Minha Casa, Minha Vida, mostrando os efeitos diretos da Selic elevada na oferta de crédito. link de acesso.

A valorização do dólar e o desempenho do Ibovespa refletem o impacto do ambiente externo e das incertezas na política monetária dos Estados Unidos. A expectativa de inflação mais baixa abre espaço para possíveis cortes de juros no Brasil, mas a Selic alta ainda limita setores como o imobiliário. Em meio à volatilidade global, as decisões do Federal Reserve nos próximos dias serão determinantes para os rumos do real e dos investimentos no país.

Governo Trump busca Intel

  • Governo Trump negocia compra de 10% da Intel. A administração avalia converter subsídios do Chips Act em ações, podendo tornar-se maior acionista da fabricante americana de semicondutores, com investimento de até US$ 10,9 bilhões, em meio a esforços para fortalecer a produção nacional de chips. Leia mais

  • Novo Nordisk reduz preço do Ozempic nos EUA. Sob pressão de Trump, a farmacêutica dinamarquesa corta pela metade o valor do medicamento para pacientes sem seguro, oferecendo o remédio por US$ 499 ao mês e ampliando acesso via entrega direta e parcerias. Link de acesso.

  • Trump defende tarifas para pagar dívida americana. O presidente afirma que tarifas ajudarão a saldar a dívida pública de US$ 37 trilhões, mas dados mostram que as receitas tarifárias não cobrem nem os custos dos juros mensais. Link de acesso.

  • Balança comercial do Brasil fecha com superávit. O saldo na terceira semana de agosto foi de US$ 1,09 bilhão, resultado de exportações maiores que importações segundo a Secex/Mdic. Link de acesso.

  • David Vélez, do Nubank, vende US$ 435,6 mi em ações. A venda corresponde a cerca de 3,5% de sua participação, em movimentação considerada de planejamento patrimonial após a divulgação de balanço do banco. Link de acesso.

  • Glencore pede incentivo fiscal para projetos na Argentina. A gigante global busca benefícios do governo em projetos de cobre que somam US$ 13 bilhões, sinalizando confiança nas mudanças econômicas do país. Link de acesso.

  • Entusiastas de Ethereum canalizam bilhões para Wall Street. Investidores defendem que o ether pode ser a base de um novo sistema financeiro, estimulando tesourarias corporativas a acumularem o ativo e impulsionando valorizações expressivas. Link de acesso.

  • Soho House fecha capital em operação de US$ 2,7 bi. Rede de clubes exclusivos terá novos sócios, incluindo o ator Ashton Kutcher, enquanto fundo ativo critica processo de privatização. Link de acesso.

Pix no centro de disputa comercial entre Brasil e EUA

Investigações e tensões comerciais em alta. O governo Lula responde aos EUA que não há discriminação contra empresas estrangeiras no sistema Pix, contestando investigação aberta sob alegação de práticas desleais. O tema marca um ponto central nas discussões econômicas e diplomáticas entre os dois países, envolvendo tarifas e acusações de restrição comercial.

  • Brasil apresenta defesa técnica sobre Pix e tarifas: O governo brasileiro formalizou ao USTR que o Pix é neutro e aberto, e que as políticas do país seguem padrões internacionais, reiterando a busca por diálogo e descartando retaliações discriminatórias. link de acesso.

  • Entidades e empresas rejeitam acusações americanas: Confederação Nacional da Indústria, produtores de etanol e outros setores expuseram argumentos contra a legitimidade e os riscos da investigação dos EUA, destacando competitividade e regras alinhadas à OMC. Link de acesso.

  • Decisões judiciais e impacto regulatório geram críticas dos EUA: O X (antigo Twitter) e o governo Trump afirmam que decisões do STF e do Executivo brasileiro criam insegurança para empresas americanas, citando suspensão de perfis e incerteza jurídica como barreiras ao comércio digital. Link de acesso.

  • Impasses sobre sanções e jurisdição internacional: Após o STF invalidar certas sanções impostas pelos EUA, o Departamento de Estado norte-americano reforçou que decisões estrangeiras não anulam punições aplicadas em seus termos, evidenciando conflito de soberanias e risco de retaliações econômicas. Link de acesso.

Os debates sobre o Pix e práticas comerciais mostram que a relação Brasil-EUA enfrenta um momento delicado, com riscos de sanções e barreiras adicionais. A defesa brasileira sustenta conformidade com normas internacionais, enquanto entidades e empresas pressionam por soluções via diálogo e cooperação. O cenário evidencia a necessidade de acordos multilaterais para garantir segurança jurídica e previsibilidade ao ambiente de negócios internacional.

Brasil e Equador reforçam laços para combater crime e fortalecer comércio

Parceria estratégica contra crime e crises regionais. Brasil e Equador firmam cooperação inédita em segurança, comércio e tecnologia, destacando a necessidade de avançar além de diferenças ideológicas.

  • Lula recebe Daniel Noboa e anuncia ações conjuntas contra crime organizado e cooperação policial inédita: Durante encontro no Palácio do Planalto, Lula e Noboa enfatizaram que diferenças políticas não devem limitar esforços para fortalecer a região, combinando ações regionais de combate ao crime nos presídios e articulação em segurança pública. Também foi firmado acordo para ampliação do comércio bilateral, com redução de barreiras para produtos do Equador e a promessa de abertura do mercado brasileiro a bananas e camarões equatorianos. link de acesso.

  • Lula defende regulação de big techs e urge medidas contra criminalidade digital: O tema da regulação das redes digitais ganhou destaque com o anúncio de projeto para o Congresso. Lula reforça que sociedades estarão em constante ameaça sem regulação das big techs, pautando a criminalidade digital como desafio central para o Estado e ponto de colaboração com demais países. Link de acesso.

  • Comércio bilateral e busca de autonomia marcam novas prioridades regionais: Lula reafirma a prioridade das relações sul-americanas, propõe modernização do acordo Mercosul-Equador e destaca a importância de diversificação de parceiros frente ao aumento de tarifas dos EUA. Link de acesso.

  • Lula critica intervenção militar internacional e reafirma respeito à soberania: Em resposta indireta às ações dos EUA, o presidente defendeu o combate ao crime organizado sem violar a soberania dos países vizinhos, posicionando o Brasil em defesa da cooperação e autonomia regional. Link de acesso.

A aproximação entre Brasil e Equador sinaliza novos rumos na integração regional, com foco em combate ao crime, abertura comercial e maior autonomia frente a pressões externas. A defesa pela regulação das big techs e pela independência latino-americana pode impactar não só o comércio, mas o cenário político e tecnológico da região. Esses movimentos ampliam a relevância do Brasil como articulador estratégico na América do Sul.

Tarcísio propõe negociação pragmática com Trump para derrubar tarifaço e impulsionar economia

Tarifaço dos EUA é tema central. O governador Tarcísio de Freitas defende que o Brasil adote uma postura pragmática e busque negociar com Donald Trump para reverter o tarifaço imposto aos produtos brasileiros. A estratégia envolve “entregar algumas vitórias” ao presidente americano para garantir a abertura de mercado e preservar empregos nacionais.

  • Negociação direta com Trump pode destravar comércio: Tarcísio sugere que abrir mão de alguns interesses, como compras de diesel russo ou ampliação de investimentos brasileiros nos EUA, pode acelerar a retirada de tarifas, proteger setores como pneus, café e máquinas e evitar perdas maiores para a indústria e o agronegócio. link de acesso.

  • Revisão fiscal, privatizações e novas concessões são destaques em São Paulo: O governador reforça a necessidade de cortar gastos públicos e ampliar concessões e privatizações, seguindo exemplos como a privatização da Sabesp e o lançamento de hidrovias, para melhorar infraestrutura, competitividade e responsabilidade fiscal no Estado. Link de acesso.

  • Tarcísio critica contrato da Enel e defende revisão de concessões: Diante das falhas recorrentes no fornecimento de energia, Tarcísio afirma que o contrato da Enel é ruim e não deveria ser renovado, sugerindo divisão da concessão e exigência de novos investimentos para garantir eficiência e evitar apagões. Link de acesso.

As declarações e propostas do governador mostram uma convergência entre diplomacia comercial, rigor fiscal e defesa da iniciativa privada. O objetivo é impulsionar a competitividade brasileira, abrir mercados e garantir infraestrutura eficiente. Esse alinhamento pode fortalecer o país diante dos desafios externos e internos no cenário econômico.

Petrobras foca milho em nova estratégia de etanol

Petrobras indica preferência por etanol de milho. Novas diretrizes buscam diversificar insumos, favorecendo o milho em vez da cana-de-açúcar, o que deixa a gigante Raízen fora do foco inicial dos investimentos da estatal.

  • Avaliações indicam aposta no milho para futura produção de etanol: A Petrobras considera o etanol de milho devido ao custo em queda e ao crescimento de mais de 30% do setor em 2024. A estratégia exclui negócios imediatos com a Raízen, voltada à cana. link de acesso.

  • Petrobras nega acordo com a Raízen: Apesar de rumores sobre aquisição de participação, a Petrobras afirmou não haver negociações ou projetos com a empresa controlada por Cosan e Shell, cortando expectativas do mercado nesse sentido. link de acesso.

  • Ações da Raízen disparam após especulação de investimento: Mesmo diante da negativa oficial, as ações subiram até 16% devido à especulação, refletindo a expectativa do setor diante do movimento da Petrobras no mercado de etanol. link de acesso.

  • OceanPact fecha contratos bilionários com Petrobras: Em outro movimento estratégico, a estatal assinou contratos de R$ 3,2 bilhões para serviços marítimos e submarinos, elevando as ações da OceanPact em mais de 5%. As parcerias evidenciam o foco da Petrobras em ampliar eficiência operacional e segurança. link de acesso.

A escolha da Petrobras pelo etanol de milho marca uma nova direção para o setor de biocombustíveis no Brasil. O movimento pressiona concorrentes tradicionais e amplia alternativas para sua matriz energética. Investidores e setores produtivos devem monitorar de perto as definições da estatal, que impactam diretamente o mercado e a dinâmica do agronegócio brasileiro.

Hamas aceita proposta de cessar-fogo em Gaza e pressiona Israel por resposta

(Imagem: www.bbc.com)

Negociações renovam esperança de trégua. O grupo Hamas anunciou nesta segunda-feira que aceitou uma nova proposta de cessar-fogo com Israel, incluindo a suspensão das operações militares por 60 dias e a libertação de reféns. O acordo, intermediado pelo Egito e pelo Catar, pode ser determinante para interromper quase dois anos de guerra e aliviar a crise humanitária em Gaza.

  • Hamas concorda com trégua de 60 dias e liberação de reféns: O grupo aceitou o plano mediado por Egito e Catar, que prevê a libertação gradual de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, mas Israel ainda não se pronunciou oficialmente sobre o acordo. link de acesso.

  • Pressão interna cresce sobre governo israelense: Diante dos planos do exército para ampliar a ofensiva terrestre, milhares protestaram em Tel Aviv exigindo um acordo imediato para liberar reféns e pôr fim ao conflito. Link de acesso.

  • Crise humanitária se agrava em Gaza: Ataques, desnutrição e deslocamento forçado seguem aumentando no enclave, enquanto organizações internacionais alertam para risco iminente de fome. link de acesso.

  • Egito se oferece para integrar força internacional na região: O país declarou prontidão para participar de uma missão internacional sob mandato da ONU, condicionada ao avanço de uma solução política para a Faixa de Gaza. link de acesso.

O avanço das negociações mostra disposição internacional para encerrar a guerra, aliviar o sofrimento da população de Gaza e retomar a estabilidade na região. No entanto, a resposta do governo israelense será decisiva para o rumo do conflito e para os próximos passos diplomáticos. O desfecho terá impacto direto nos mercados, nas relações políticas globais e na segurança internacional.

 
 

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