Ciranda de Notícias
- Vilmar Bueno, o ESPETO
- há 2 dias
- 3 min de leitura

Inquérito contra Eduardo Bolsonaro e pressão do setor privado ao congresso contra o aumento IOF e mais
internacional no centro do debate. O pedido da Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal para investigar Eduardo Bolsonaro reacende discussões sobre interferência internacional e limites da atuação parlamentar no exterior.
PGR pede à PF investigação sobre Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos: A atuação do deputado federal junto a congressistas norte-americanos para possíveis sanções ao STF motivou o pedido ao STF, sob a justificativa de tentativa de intimidação de autoridades brasileiras.
Moraes abre inquérito e retira sigilo do caso: O ministro Alexandre de Moraes autorizou a instauração da investigação e determinou o depoimento tanto de Eduardo como do ex-presidente Jair Bolsonaro, que seria beneficiado pelas articulações.
Eduardo Bolsonaro nega favorecimento ao pai e aponta motivação política: O parlamentar afirma que sua agenda visa limitar “abusos” do ministro do STF, rejeitando intenção de beneficiar Jair Bolsonaro diretamente e critica atuação da PGR como política.
Interferência internacional em julgamento brasileiro: Políticos ligados ao governo Trump avaliam sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, e a própria PGR aponta risco à normalidade do Estado democrático de direito, ampliando a tensão institucional.
O inquérito contra Eduardo Bolsonaro eleva o grau de tensão nas relações institucionais e abre discussão sobre possíveis interferências externas no Judiciário brasileiro. O caso pode impactar o cenário político, as relações com os Estados Unidos e aumentar o debate sobre a atuação do STF nos rumos do país. O mercado observa de perto a evolução das investigações devido ao potencial efeito sobre a estabilidade institucional.

Setor privado pressiona Congresso contra aumento do IOF
Empresariado reage e pede anulação. Entidades que representam indústria, comércio, agronegócio e sistema financeiro se mobilizam contra o aumento do IOF promovido pelo governo, elevando a tensão entre Executivo e Congresso. A decisão eleva custos para empresas e ameaça a previsibilidade do ambiente de negócios no país.
Confederações criticam novo decreto do IOF: O setor privado divulgou um manifesto solicitando que o Congresso anule o aumento do imposto, classificando a medida como prejudicial para a produção nacional e para investimento privado. Lideranças alegam que a iniciativa encarece crédito, reduz competitividade e prejudica a modernização do parque produtivo.
Reações no Congresso: projetos para barrar o aumento: Já são pelo menos 20 propostas legislativas para suspender os efeitos do decreto. A discussão será pautada por Hugo Motta, presidente da Câmara, diante de forte pressão empresarial e parlamentar para revogação do aumento.
Mercado financeiro e câmbio reagem com cautela: O aumento e posterior ajuste no IOF levou a alta do dólar, que atingiu R$ 5,67, em meio a cenário de incerteza fiscal e forte aversão ao risco por parte dos investidores. O ambiente de indefinição pode pressionar ainda mais políticas monetárias e fiscais.
Governo busca compensar perdas e enfrenta oposição: Apesar de parte do recuo nas medidas mais polêmicas, o Ministério da Fazenda ainda precisa decidir como substituir a arrecadação perdida, estimada em R$ 2 bilhões. Pressões continuam, tanto no Congresso quanto no mercado, e o tema segue central na pauta econômica e política.
O aumento do IOF provocou reação coordenada do setor produtivo e gerou debates intensos no Congresso, destacando a insatisfação do mercado com o atual cenário fiscal. A tensão reforça a necessidade de soluções estruturais, e não apenas arrecadatórias, para garantir previsibilidade e crescimento econômico no Brasil. Esses desdobramentos têm efeitos diretos no ambiente de negócios e no bolso do contribuinte.
Comments