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Caroline de Toni ultrapassa Carlos Bolsonaro na corrida pelo Senado; Amin e Décio se aproximam

  • Foto do escritor: Vilmar Bueno, o ESPETO
    Vilmar Bueno, o ESPETO
  • 13 de nov.
  • 3 min de leitura
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A terceira rodada de pesquisas do instituto Neokemp em parceria com a Gazeta do Povo para analisar o cenário político de Santa Catarina mostra que a crise no PL sobre a candidatura da Carlos Bolsonaro ao Senado teve efeito no humor do eleitorado do Estado. Pela primeira vez, a deputada federal Caroline de Toni (PL) ultrapassou o filho do ex-presidente na preferência do eleitorado catarinense.


Os cenários não são idênticos em todas as rodadas do Neokemp, o que impede avaliações diretas sobre aumento e redução de percentuais. No entanto, é nítida a ascensão de Caroline de Toni à liderança nos cenários e a perda de fôlego de Carlos Bolsonaro, especialmente nos cenários de segundo voto.


Desta vez, o Neokemp não incluiu candidatos do MDB na pesquisa, como fez na primeira rodada, e nem o ex-prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), como na segunda. Há dois cenários: um mais enxuto, apenas com Caroline, Carlos, Décio Lima (PT) e Esperidião Amin (PP); outro com os mesmos nomes e a inclusão do deputado federal Gilson Marques (Novo). Os nomes dos partidos de cada pré-candidato não aparecem no questionário.


Cenário 1 – Quatro candidatos

Primeiro voto

Caroline de Toni – 25,4%Carlos Bolsonaro – 21,6%Décio Lima – 17,8%Esperidião Amin – 14,1%Não sabe – 14%Branco e nulo – 7,1%

Segundo voto

Esperidião Amin – 22,6%Caroline de Toni – 21,2%Carlos Bolsonaro – 17,7%Décio Lima – 12,8%Não sabe – 16%Branco e nulo – 9,7%

Soma de votos

Caroline de Toni – 46,6%Carlos Bolsonaro – 39,3%Esperidião Amin – 36,7%Décio Lima – 30,6%Não sabe – 30%Branco e nulo – 16,8%


Análise

Esse cenário aponta uma retomada dos cenários eleitorais da Neokemp antes da inclusão de Carlos Bolsonaro nas pesquisas: Caroline de Toni líder no primeiro voto, Esperidião Amin na frente no segundo voto.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro fica em segundo e em terceiro lugar, respectivamente, nesses quesitos, o que afeta sua performance e permite a Caroline de Toni abrir vantagem na liderança e Amin empatar tecnicamente quando são somados os votos.

Na pesquisa anterior, divulgada em 23 de outubro, Carlos liderava o primeiro voto e estava atrás de Caroline no segundo voto, ambos em condição de empate técnico. Com isso, liderava a soma de votos.

Cenário 2 – Cinco candidatos

Primeiro voto

Caroline de Toni – 30,4%Carlos Bolsonaro – 21,1%Décio Lima – 17,7%Esperidião Amin – 10,6%Gilson Marques – 3,3%Não sabe – 10,5%Brancos e nulos – 6,5%


Segundo voto

Caroline de Toni – 23,1%Esperidião Amin – 20,6%Carlos Bolsonaro – 17,8%Décio Lima – 13,7%Gilson Marques – 4,7%Não sabe – 12,2%Brancos e nulos – 7,8%


Soma dos votos

Caroline de Toni – 53,5%Carlos Bolsonaro – 38,8%Décio Lima – 31,4%Esperidião Amin – 31,2%Gilson Marques – 8%Não sabe – 22,7%Brancos e nulos – 14,3%


Análise

É curioso que a inclusão do deputado federal Gilson Marques (Novo) tenha efeito de potencializar a liderança de Caroline de Toni, mas esse é um efeito claro das composições de uma disputa de segundo voto – a importância de candidatos que “cerquem” o eleitor. Aparentemente, para o eleitor de Gilson, o voto em Caroline é natural.


Esses oito pontos percentuais na soma de votos de Gilson, deixam de ir para Carlos Bolsonaro e Esperidião Amin, os outros dois candidatos identificados com a direita – Amin acaba mais prejudicado, se distanciando da segunda colocação.

Interessante observar que Décio Lima é o único nome de esquerda na pesquisa – ou seja, não há outro nome para ajudá-lo a “cercar” o voto mais à esquerda. Na eleição, certamente haverá esse nome.


Rejeição

Carlos Bolsonaro – 37%Décio Lima – 37%Esperidião Amin – 5,4%Caroline de Toni – 4,2%Gilson Marques – 2,6%Rejeita todos – 5,4%Não rejeita ninguém – 8,3%

Análise

Em relação ao cenário anterior, Carlos Bolsonaro manteve a liderança no quesito rejeição, na faixa de 37%. Desta vez, ganha a companhia de Décio Lima, que alcança os mesmos 37% (eram 32% em outubro). Essa “polarização” beneficia Esperidião Amin e Caroline de Toni, que alcança índices baixos na pesquisa – que não permitiu múltipla escolha.


Fonte: Gazeta do Povo e análise - https://upiara.net/

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