Os vereadores Vilmar Grosskopf (MDB) e Fernando Wotroba (Progressistas), levantaram uma discussão na Câmara de Vereadores, na sessão da semana anterior, alertando que motoristas de caminhões e veículos de passeio que não conhecem a região estão sendo direcionados pelo Google Maps para dentro de Fragosos, quando viajam sentido a Curitiba. Eles entram no distrito e passam pela antiga ponte de madeira, que inclusive já foi danificada várias vezes em virtude da passagem de caminhões. O GPS indica que os motoristas saiam da rodovia SC-418 e desviem o Posto Fiscal pela ponte velha.
Durante a Palavra Livre, Vilmar pediu o encaminhamento de um ofício para a coordenadoria do Deinfra da região, para que seja informado o fato. “Isso ocorre também por falta de sinalização no trevo de Fragosos, na rodovia SC-418. Muitos carros, caminhões e inclusive carretas estão sendo desviados por dentro de Fragosos e constantemente vemos carretas manobrando dentro do bairro. Seria importante que o pessoal do Deinfra reveja essa situação”, disse.
Já Wotroba (PP) lembrou que no ano anterior ele realizou um pedido para que a Prefeitura entrasse em contato com o Google, para alertar o problema. “Isso está sendo um problema muito sério, está atrapalhando o trânsito. Tenho várias imagens e filmagens de carretas manobrando no bairro. Esses dias, em menos de meia hora, presenciei três carretas que se perderam dentro de Fragosos”, informou.
O vereador comentou que já levou a demanda para a prefeita Alice Grosskopf (MDB). Conforme ele, o chefe de gabinete, Jeison Ossovski, entrou em contato com o Google Maps, alertando o problema, e a empresa pediu um prazo de 30 dias para se manifestar. “Até minha sugestão, como um plano B, caso não surta nenhum efeito este contato, é que seja colocado uma placa no trevo de Fragosos, indicando que para ir para Curitiba, os motoristas sigam em frente”, sugeriu.
Ponte danificada
Por conta do erro no GPS, a ponte de madeira já foi danificada várias vezes nos últimos anos, com a passagem de veículos pesados. Em setembro de 2019, uma ação conjunta entre os municípios de Piên e Campo Alegre reformou a ponte, mas o serviços nem haviam sido concluídos quando a estrutura foi danificada novamente e quase desabou por conta da passagem de um caminhão. A ponte permaneceu interditada durante várias semanas até que os trabalhos fossem concluídos.
Para acabar com o problema, uma solução encontrada foi a instalação de um limitador de altura nas duas cabeceiras das pontes. Assim, atualmente apenas veículos leves conseguem cruzar a estrutura. No entanto, os caminhões e veículos de maior porte precisam manobrar os veículos na estreita estrada, causando muitos transtornos aos moradores e motoristas.
Fonte: Assessoria de imprensa - CMCA
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