top of page
Foto do escritorVilmar Bueno, o ESPETO

Um pouco de história com Edimar Salomon



São Bento do Sul


RECORDAR É VIVER


NOSSA HISTÓRIA, NOSSA IDENTIDADE


Neste histórico registro fotográfico podemos ver alguns imigrantes promovendo uma suculenta churrascada no potreiro do Zipperer [Zipperer Weide], no início da década de 1910.


Naquela época, era uma tradição entre os colonizadores realizar piqueniques e churrascadas aos domingos e feriados.

Aqui na foto vemos todos am Lagerfeuer, ao redor da fogueira, em volta à churrasqueira improvisada tomando uma cervejinha no capricho.


Esse lugar do piquenique e churrascada é exatamente onde hoje encontra-se instalada a nossa delegacia de polícia. O Zipperer Weide, no nosso tempo de piá, ainda era praticamente apenas um potreiro e por ali havia alguns tanques onde a piazada tomava banho. Não existia a Rua Jorge Zipperer, que na época era chamada de “Rua do Amores”. No início dela estava instalada a Serraria das Indústrias Zipperer (Ziprinho), cujo gerente-geral era o nosso grande e saudoso amigo Davi dos Santos.

No final da Rua dos Amores havia um Barzinho do qual muitos ainda devem se lembrar, bem na curva do encontro ou início da Thomaz Vidal Teixeira, de propriedade do José Silva.

Por que esse nome Rua dos Amores? Como falei, não existia um traçado aberto ao trânsito, apenas um caminho. Muitos carros começaram a adentrar nesse trecho, mas só até uma altura. Ali ficava o lugar onde alguns jovens iam de carro com as namoradas; estacionavam no meio do potreiro e ali era o lugar de namorar. Esse foi o motivo dessa alcunha.


Com a abertura da rua ligando-a à Rua Thomaz Vidal Teixeira, que na época tinha seu início, na Rua Augusto Wunderwaldt, numa justa homenagem ao grande maestro e músico Jorge Zipperer, o município denominou a popular Rua dos Amores com o seu nome.

O bom para esse pessoal daquela época era que cerveja nunca faltava, já que a maioria fabricava sua própria cerveja. O churrasco, na maioria das vezes, era de carne de porco, mas depois que o seu Antônio Beckert abriu o seu açougue ali na Rua Barão do Rio Branco, aí ficou mais fácil adquirir carne bovina.


Quando éramos piás, muitas e muitas vezes víamos os proprietários de açougues passando pelo centro da cidade com suas boiadas, principalmente os proprietários do Açougue Fendrich, de quem temos boas lembranças dos saudosos amigos João e Bento Fendrich, que montados em seus cavalos conduziam a boiada até o matadouro, que situava-se à esquerda do trevo de acesso à Vila Centenário, na lateral da Rua Augusto Wunderwaldt.

Nesse registro fotográfico conseguimos identificar: João Treml, Frederico Fendrich, e Carlos Bollmann.

Commentaires


bottom of page