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  • Foto do escritorVilmar Bueno, o ESPETO

Prefeitura estuda pagar 136 mil por mês para manter o transporte urbano



São Bento do Sul

Nesta quarta-feira (4), o prefeito Antonio Tomazini se reuniu com vereadores e equipes do Gabinete, Procuradoria, Secretaria de Finanças e Departamento de Compras, para tratar de ações que visem o não reajuste no valor da passagem do transporte coletivo e, ainda, garantir que o sistema siga operando no município. Durante o encontro, detalhes sobre a licitação para nova concessão também foram apresentados.

Devido a pedido de revisão e atualização do Plano de Outorga feito pelo Tribunal de Contas do Estado, uma nova empresa terá que ser contratada para concluir o estudo. Somente após o aval final do tribunal, o edital de licitação para escolha da empresa que irá gerenciar o transporte coletivo na cidade pelos próximos 20 anos será lançado. Enquanto isso, a Prefeitura trabalha com ações para garantir o atendimento da população por meio do transporte coletivo.

Durante o encontro desta quarta-feira, foi apresentada solicitação de reajuste no valor da passagem pela Coletivos Rainha. Conforme relatório da empresa, entre as justificativas estão o aumento de preços do combustível e os efeitos pós-pandemia, pois muitas empresas e usuários se adaptaram durante a pandemia, deixando de utilizar o transporte público ou com a contratação de frota particular. Com a redução do número de usuários, o faturamento da empresa caiu enquanto os custos se mantém elevados.

Outro dado apresentado pela Coletivos Rainha foi que apenas 6% dos usuários pagam o transporte, os demais entram nas gratuidades, como estudantes e idosos. Para que esses 6% não sejam prejudicados, a Prefeitura estuda a possibilidade de manter um subsídio à empresa no valor de R$ 135 mil por mês. Além disso, será analisada a redução da alíquota do ISS em 0.5 ponto percentual. “Vamos analisar todas as possibilidades e o que estiver ao nosso alcance e dentro da lei, faremos para que os usuários do transporte público não tenham esse aumento na passagem e também, consigamos auxiliar a empresa para que ela permaneça prestando os serviços até a nova licitação”, disse Tomazini.

Caso a Prefeitura consiga garantir os benefícios à empresa, o valor do passe será mantido como está, em R$ 5,25. Sem o apoio do Poder Público, o valor poderia subir para aproximadamente R$ 6. Agora, a Prefeitura vai analisar a questão e se há dotação orçamentária para mais esta despesa. Caso tenha condições, um projeto de lei será enviado para a Câmara de Vereadores. Como alguns dos vereadores estavam presentes na reunião, eles puderam conhecer os números apresentados pela empresa.

Ainda conforme o relatório da Coletivos Rainha, a empresa comprou cinco micro-ônibus recentemente, os quais já estão em operação. No entanto, o prefeito Antonio Tomazini lamentou os atos de vandalismo que têm sido cada vez mais frequentes nos veículos, gerando prejuízo para a empresa. Outra questão tratada foi sobre os relatos de ônibus cheios, com pessoas em pé. Porém, conforme a empresa, nenhum caso excede o limite permitido e tais situações ocorrem somente nos horários de pico.


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