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OAB e Polícia Civil se unem para combater casos de estelionato digital

  • Foto do escritor: Vilmar Bueno, o ESPETO
    Vilmar Bueno, o ESPETO
  • 31 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura




São Bento do Sul

Por iniciativa da OAB/São Bento do Sul, através de seu presidente Maurício Willemann em parceria com a Polícia Civil, foi criada uma frente para combater e discutir os alarmantes casos de estelionato digital. Também estiveram presentes, advogados e representantes de entidades civis e a mídia local.

Para Willemann, esses crimes vêm se propagando na nossa região, causando muito prejuízo e retirando dinheiro que deveria circular por aqui. Já o Delegado Regional da Polícia Civil, Odair Sobreira, presente no evento, falou que “Algumas situações nos deixam em dificuldade por conta de não conseguir chegar exatamente no criminoso. Mesmo assim, diante dos entraves, conseguimos sucesso em algumas situações, tendo logrado êxito e até recuperado alguns valores que foram levados de pessoas de bem”, ressaltou o delegado.

Sobreira destacou ainda, que muitas pessoas, até bem informadas, acabaram caindo em golpes. “Geralmente o autor de um furto é da cidade, o que facilita para o trabalho da polícia. Mas estes crimes aplicados pelos meios eletrônicos dificultam o trabalho, por isso o melhor ainda a se fazer é investir na prevenção”, explicou.

Números

Sobreira falou sobre os dados apontados em 2019, onde foram 332 casos de estelionato. Em 2022 esse número subiu para 1.645, todos golpes aplicados em gente da microrregião. “Posso dizer que na maioria desses casos as pessoas acabaram lesadas em algum valor”, explicou Sobreira.

O objetivo com a campanha de conscientização é que as informações cheguem ao maior número possível de pessoas. Sobreira ainda destacou que de forma per-capita as três cidades, Campo Alegre, São Bento do Sul e Rio Negrinho, estão no mesmo patamar quanto ao número de pessoas que caem nos golpes.

Durante a reunião surgiu ainda a ideia de levar a campanha de conscientização para as escolas, tendo em vista que alguns adolescentes e jovens já caíram em golpes. “Os adolescentes e os jovens acabam mais pressionados quando são vítimas de algum tipo de golpe. Como são mais jovens e não têm experiência para lidar com a pressão acabam sucumbindo às pressões e alguns se colocam em situação delicada”, disse o advogado Alcionei Silva que participou da reunião apresentando algumas demandas de Campo Alegre.

O Delegado Sobreira ainda acrescentou que além da prevenção é imprescindível às polícias seguir com o trabalho de repreensão. “Na grande parte dos casos a Polícia chega aos donos dos celulares de onde partem os golpes, mas em geral não são os autores”, informou o delegado.

Maurício Willemann elencou alguns golpes mais comuns, como o da OLX, em que fazem clonagem dos anúncios, golpe do hospital, onde a pessoa recebe ligação e alguém pede depósito para custear situação que tal parente está passando, golpe do financiamento com depósito bancário sem autorização, do whatsapp onde alguém se identifica como filho ou filha e pede depósitos, e outros golpes que estão se tornando comum.

A maioria dos golpes, cerca de 61 por cento, a pessoa não sai de casa pra cair. O golpe vem de alguma forma até a pessoa por telefone, mensagens e até “motoboy”.

A Polícia Civil já conta com um trabalho de prevenção em âmbito estadual e pretende ampliar a divulgação na cidade como uma causa de todos.

Ficou acordado a sequência dos trabalhos com a criação de um grupo de trabalho para difundir as informações de prevenção por meio de uma campanha que envolva toda sociedade. Foto e colaboração: Luzardo Chaves


 
 
 

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