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Mosquito Aedes aegypti: São Bento já registra 17 focos

Foto do escritor: Vilmar Bueno, o ESPETOVilmar Bueno, o ESPETO


São Bento do Sul

Nesta semana, a equipe de controle de endemias recebeu a visita da bióloga, da Supervisão Regional de Saúde de Mafra, Janaína Hartinger. O encontro teve como objetivo orientar os agentes de controle nos trabalhos de prevenção contra o mosquito.


São Bento do Sul atingiu 17 focos do mosquito Aedes aegypti, e este número vem preocupando a Secretaria de Saúde de São Bento do Sul. Por conta disso, uma campanha educativa já está sendo veiculada pelo departamento de comunicação da Prefeitura, com o intuito de redobrar os cuidados com o mosquito. A ação envolve divulgação ampla através das redes sociais, rádio e jornais.


Conforme a diretora do Centro de Vigilância à Saúde, Silvana Bianco Bauer, a população não tem levado a sério as orientações e cuidados. ”É preciso esta campanha de orientação para alertar a população. Nas visitas aos imóveis, os agentes ainda encontram muitos lixos, entulhos e objetos que podem acumular água. Precisamos do apoio da população para vencer este mosquito, é uma responsabilidade de todos nós”, destacou.


Segundo o boletim epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - DIVE nº 01/2021, em Santa Catarina 103 municípios são considerados infestados, o que representa um incremento de 6,19% em relação ao mesmo período de 2020, que registrou 97 municípios nessa condição.


E 11 desses municípios estão em situação de epidemia.

Para Janaína Hartinger, diante deste cenário, existe o risco da ocorrência de surtos e epidemias de dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus nos municípios catarinenses, especialmente neste momento, em que as condições climáticas favorecem a reprodução do mosquito. “A população precisa ajudar, os agentes de endemias estão no dia a dia trabalhando para controlar a propagação do mosquito, mas isso não é suficiente se a comunidade não contribuir”, disse.


Outro detalhe é que o mosquito pode ter vindo já infectado de outra cidade, então todas pessoas que moram nas proximidades de áreas de foco e apresentarem os sintomas precisam procurar uma unidade de saúde.


Orientações gerais

Os vírus que causam a dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Elas apresentam sinais e sintomas parecidos, mas têm níveis de gravidade diferentes. Não há tratamento específico. Quanto ao zika vírus, foi identificada uma relação entre o vírus e o surgimento de malformações congênitas em gestantes que contraíram a doença.

Assim, observe o ambiente em que você vive. Eliminar os criadouros do mosquito ainda é a melhor estratégia para evitar essas doenças.


Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

• Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;

• Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

• Mantenha lixeiras tampadas;

• Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

• Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

• Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

• Mantenha ralos fechados e desentupidos;

• Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

• Retire a água acumulada em lajes;

• Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;

• Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

• Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;

• Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;

• Pessoas que estiveram, nos últimos 14 dias, numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para avaliação.


Jonei Marcos Schritki

Assessoria de Comunicação

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