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Eduardo Bolsonaro diz que trabalha para impedir diálogo entre Brasil e EUA

  • Foto do escritor: Vilmar Bueno, o ESPETO
    Vilmar Bueno, o ESPETO
  • 29 de jul.
  • 2 min de leitura
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Brasil/EUA


A quatro dias da entrada em vigor do tarifaço de 50% imposto pelo presidente Donald Trump aos produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, o país enfrenta mais um entrave às negociações com Washington. Em entrevista ao SBT, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que está trabalhando para o fracasso da comissão de senadores brasileiros que está nos EUA para auxiliar o governo a abrir um canal de negociação com a Casa Branca. “Eu trabalho para que eles não encontrem diálogo”, disse, insistindo que qualquer revisão nas tarifas tem de passar pela exigência de fim do processo contra Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. “Se o Brasil der um primeiro passo para mostrar que está disposto a resolver essa situação, o Trump abre uma mesa de negociação”, afirmou. Os parlamentares ainda não conseguiram se reunir com nenhuma autoridade americana, mas realizaram encontros com empresários de diferentes setores com interesses no Brasil e reconhecem que a situação é cada vez mais complicada, tanto pelo prazo exíguo quanto pelo fato de o país estar cada vez mais isolado. (Estadão)


Apesar da ação dos Bolsonaro, governo, empresários e parlamentares fazem os últimos esforços para tentar, ao menos, abrir um canal de negociação com os americanos. O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o governo brasileiro está dialogando pelos canais oficiais e também de maneira reservada com as autoridades americanas. Nos Estados Unidos, o chanceler Mauro Vieira tem buscado reforçar a mensagem, junto ao Departamento de Estado americano, de que o Brasil está aberto ao diálogo. Enquanto isso, no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mostrou menos belicoso e disse esperar que Donald Trump reflita sobre a importância do Brasil. Lula declarou estar disposto a se sentar à mesa de negociação com Trump. (Globo)


Um dos caminhos que o governo busca é excluir do tarifaço produtos agrícolas e as aeronaves da Embraer. O Brasil é hoje o maior exportador de suco de laranja e café para os EUA. (Folha)


Na Escócia, onde se reuniu com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, Donald Trump afirmou que a tarifa base para os países que não fizeram acordos comerciais com os Estados Unidos ficará entre 15% e 20%. O Brasil não foi citado pelo presidente americano, o que aumenta as incertezas sobre qual alíquota será aplicada aos produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. (InfoMoney)

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