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Dia Mundial do Câncer: mesmo com avanços nos tratamentos, estudo aponta aumento de 77% até 2025

  • Foto do escritor: Vilmar Bueno, o ESPETO
    Vilmar Bueno, o ESPETO
  • 4 de fev.
  • 2 min de leitura

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Nacional

O Dia Mundial do Câncer, lembrado em 04 de fevereiro, visa alertar e mobilizar a população sobre a prevenção e detecção precoce do câncer, que é a segunda principal causa de morte no Brasil e uma das principais do mundo. O diagnóstico precoce está associado a maiores taxas de sucesso nos tratamentos, que têm se tornado mais eficazes ao longo dos anos.


De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), acredita-se que, no mundo, o número de novos casos de câncer chegue a mais de 35 milhões até 2050, representando um aumento de 77% em relação aos aproximados 20 milhões de casos estimados em 2022. Os números são preocupantes e, por isso, as campanhas de conscientização sobre cuidados e prevenção são essenciais para mitigar o impacto do câncer na sociedade.


“Quando identificamos a presença do câncer em seus estágios iniciais, muitas vezes assintomáticos, é possível implementar intervenções terapêuticas ainda mais eficazes, aumentando as chances de sucesso do tratamento”, explica Nani Pinho, Diretora Médica da Bristol Myers Squibb. A individualização dos tratamentos, considerando o paciente e as características genéticas e moleculares do tumor, tem se destacado como uma abordagem mais eficiente para melhorar os resultados.


As linhas de tratamento do câncer dependem de cada caso e podem contar com uma combinação de diferentes abordagens, dentre elas: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapias hormonais, terapias-alvo e imunoterapia.

Hoje, a imunoterapia se destaca como uma abordagem que fortalece o sistema imunológico para combater as células cancerosas. Essa linha de tratamento potencializa as defesas naturais do corpo, estimulando o sistema imunológico a agir de forma mais eficaz e inteligente no reconhecimento e destruição das células tumorais.


Para que isso aconteça, utiliza-se os ditos inibidores de ponto de checagem imunológica, que ajudam a ativar as células T do próprio sistema imunológico para atacar o câncer. As pesquisas que descobriram essa tecnologia, conduzidas por James P. Allison (EUA) e Tasuku Honjo (Japão), foram laureadas, em 2018, com o Prêmio Nobel de Medicina, haja vista que a descoberta revolucionou a história da medicina do tratamento do câncer, transformando o tratamento do mesmo.


Há pouco mais de uma década, foi aprovado o primeiro medicamento da classe dos inibidores de ponto de checagem imunológica para pessoas com melanoma metastático ou inoperável que já recebeu tratamento prévio”. Atualmente, a Bristol Myers Squibb (BMS) é a única indústria farmacêutica até o momento que detém três inibidores de ponto de checagem imunológica: das proteínas CTLA-4, PD-1 e, mais recentemente, da proteína LAG-3, lançada em 2024 para o tratamento de pacientes adultos e pediátricos (com 12 anos de idade ou mais) com melanoma irressecável ou metastático.


“A imunoterapia representou e representa uma nova era no tratamento do câncer, aumentando a expectativa de sobrevida para pessoas que vivem com doenças oncológicas graves”, complementa Nani.

Estadão Conteúdo

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