
Estado
O dia seguinte aos atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes em Brasília ficou marcado pela desmobilização dos acampamentos bolsonaristas em diversos pontos pelo país. Em Santa Catarina, a cena se repetiu em cidades como Florianópolis, Joinville e Blumenau. Sem falar que Bolsonaro fugiu para os Estados Unidos.
Após determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, ações policiais acompanharam os desmontes de tendas e barracas instaladas logo após o resultado da eleição presidencial. Na Capital catarinense, moradores do bairro Estreito conviveram por cerca de dois meses com o grupo que se instalou nas imediações do 63º Batalhão de Infantaria. O repórter Jean Laurindo ouviu pessoas que vivem na região. Os relatos dão conta de "tormento", "tortura" e "medo" durante os 70 dias de protesto - com barulho, insegurança e até veículos atacados com pedras e ovos.
E Jorginho Mello voltou atrás sobre encontro de governadores com Lula para tratar dos ataques em Brasília. A reunião vai discutir as invasões de bolsonaristas aos prédios do Congresso, Palácio do Planalto e STF. A informação inicial era de que ele não pretendia comparecer. Depois, porém a assessoria emitiu nota informando que Jorginho havia recebido o convite oficial, e por isso decidiu ir ao encontro.
"É meu dever representar o Estado de Santa Catarina", disse. A colunista Dagmara Spautz explica, abaixo, o que levou o governador a mudar de ideia. E sobre os protestos em Brasília, o presidente Lula avaliou ontem que a polícia negligenciou o ataque, e reforçou que "não haverá golpe". As invasões e quebra-quebra no Distrito Federal terminaram com cerca de mil pessoas detidas. Elas devem ser indiciadas pela PF e levadas para presídio em Brasília.
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