top of page

Ciranda de Notícias - Economia

  • Foto do escritor: Vilmar Bueno, o ESPETO
    Vilmar Bueno, o ESPETO
  • 1 de jul.
  • 3 min de leitura

Empresas rejeitam B3, dólar recua, Selic em alta e mais destaques econômicos

Empresas rejeitam mudanças propostas pela B3


Movimento contrário ganha força no mercado. O conselho de administração da Equatorial rejeitou todos os itens apresentados pela B3 para revisão do regulamento do Novo Mercado. O grupo defendeu que qualquer evolução em governança corporativa deve ser baseada em critérios técnicos e com ampla participação das empresas listadas.

 

Decisão semelhante foi tomada por Profarma, Panvel, Magazine Luiza, Blau Farmacêutica, Armac e Ecorodovias: Essas empresas também rejeitaram integralmente os 25 itens da proposta da B3, argumentando necessidade de maior debate, análise técnica e questionando o processo adotado pela B3.

Assaí e Eternit adotam posição intermediária: Os conselhos dessas empresas aprovaram a maior parte das novas cláusulas, mas rejeitaram pontos específicos que consideram burocráticos ou que podem prejudicar a adesão de novas empresas ao Novo Mercado Link de acesso, Link de acesso.

Mills aprova parcialmente as mudanças: O conselho da Mills deu aval para 14 dos 25 itens, porém rejeitou pontos ligados ao processo adotado pela B3 para a revisão das regras.  

A rejeição conjunta dessas empresas à proposta da B3 expõe forte resistência a mudanças regulatórias sem debate aberto e análise detalhada. Isso sinaliza para o mercado e investidores que confiança no processo é essencial para o avanço de reformas. O desfecho do impasse pode influenciar diretamente a governança de futuras companhias listadas no país.

Dólar recua e Ibovespa lidera ganhos em 2025

Dólar em queda impulsiona Ibovespa. O dólar fechou o semestre a R$ 5,43, menor valor desde setembro, enquanto o Ibovespa subiu 1,45% e acumulou alta de mais de 15% no melhor desempenho desde 2016. A valorização do real e a entrada de capital estrangeiro foram destaques, refletindo a expectativa de cortes de juros nos EUA e uma busca de investidores globais por oportunidades fora do dólar.

  • O dólar acumulou queda de 12% frente ao real em 2025: Pressões do cenário global, fluxo de capital estrangeiro e a Selic elevada impulsionaram o real. 

  • Ibovespa avança 15,4% no primeiro semestre, seu melhor resultado em quase uma década: Ganhos foram sustentados por fluxo externo, desempenho dos bancos e otimismo com possível corte de juros. 

  • Papel das ações domésticas e volatilidade setorial: Educação se destacou com Cogna e Yduqs somando altas de mais de 100% cada, enquanto setores como commodities e varejo variaram em resposta às condições macroeconômicas. 

  • Questão fiscal ainda preocupa analistas apesar do otimismo: O risco fiscal brasileiro segue monitorado, mas investidores mostram preferência pela bolsa diante de perspectivas positivas para o mercado de capitais local. O forte desempenho do Ibovespa neste semestre confirma o interesse do investidor externo no Brasil, num contexto de dólar globalmente enfraquecido e Selic elevada. Enquanto ativos domésticos se valorizam, o comportamento dos mercados reflete também a atenção a fatores como política fiscal e cenário eleitoral de 2026. O saldo é um semestre de robusta valorização para a bolsa e uma janela de oportunidades de investimento, principalmente para quem acompanha de perto a dinâmica econômica internacional e local.

 

  • Selic em Alta: Lula Minimiza E Destaca Plano Safra

Juros altos, crédito rural recorde. O presidente Lula afirmou que a Selic deve cair com o tempo e elogiou o trabalho do novo presidente do Banco Central, enquanto lançou um recorde de R$ 89 bilhões em crédito para agricultura familiar. Segundo Lula, o cenário de juros elevados será ajustado gradualmente, sem relação direta com a política fiscal do governo. link de acesso.

  • Crédito e taxas de juros baixas no Plano Safra: O governo destinou R$ 78,2 bilhões para o Pronaf, com juros entre 0,5% e 8%, destacando linhas onde a taxa, descontada a inflação, pode ficar até negativa para pequenos produtores. 

  • Lula orienta governo a falar mais dos juros reais: O presidente minimizou o peso da Selic e pediu para o ministro Haddad explicar ao público que muitos financiamentos no país têm juros efetivamente inferiores à taxa básica, defendendo a seriedade do Banco Central atual. 

  • Expansão do Plano Safra para o agronegócio empresarial: Após priorizar agricultores familiares, o governo lançou um novo ciclo de financiamento para empresas agrícolas, elevando limites para aquisição de máquinas e mantendo juros atrativos. 

  • Haddad defende justiça social e rebate críticas tributárias: O ministro justificou medidas que isentam do IR quem ganha até R$ 5 mil e valorizou o Plano Safra como mecanismo de inclusão e fortalecimento do setor produtivo. O foco estratégico em crédito rural, dentro de um cenário de juros altos, evidencia a aposta do governo em reforçar a produção e o consumo interno. Enquanto Lula aponta para um ajuste futuro das taxas, o mercado e o agronegócio seguem atentos à condução econômica e ao impacto do crédito subsidiado. O ritmo das futuras quedas da Selic será fundamental para definir o apetite do setor privado e a inflação nos próximos meses.

 

© Copyright 2017-2025 | Blog do Espeto | Todos os direitos reservados. Desenvolvido por

paulo_drege_roxo.png
bottom of page